O “Pacto para o Futuro” das Nações Unidas, que será aprovado na Cúpula do Futuro em Nova York em 22 de setembro, cita a “superpopulação” como o risco mais sério no mundo hoje e faz um apelo ao despovoamento urgente do globo.
Líderes globalistas agora estão pressionando por um novo tratado global em que os países estabeleçam metas de redução populacional a cada cinco anos e trabalhem para alcançá-las em um esforço para reduzir a população global.
O Pacto para o Futuro também propõe grandes mudanças na forma como o mundo é governado, em resposta ao que a organização globalista afirma serem “sérios riscos globais”.
Uma ideia-chave no Pacto é a abordagem de “bens comuns planetários”, que significa criar um governo global com o poder de controlar os sistemas vitais da Terra, como o ar, a água e os recursos naturais.
Este conceito vem de um documento de política da Global Challenges Foundation, do Centro Universitário das Nações Unidas para Pesquisa de Políticas e do Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático.
A Cúpula do Futuro está acontecendo no 33º aniversário de um documento controverso chamado “A Iniciativa para a Carta da Terra Eco-92”.
Este documento, distribuído em uma conferência da ONU em Des Moines antes da cúpula ambiental do Rio de 1992, sugeria controle populacional rigoroso e gestão dos recursos mundiais por alguns poucos países poderosos.
Como Jacob Nordangård apontou, tanto a Carta da Terra Eco-92 quanto a atual abordagem planetária de bens comuns compartilham similaridades globalistas perturbadoras. Ambas sugerem avançar em direção à gestão global dos principais recursos da Terra, incluindo a atmosfera, os oceanos, a terra e o gelo.
A Global Challenges Foundation, liderada pelo financista bilionário László Szombatfalvy, também se concentrou nessas questões.
Szombatfalvy escreveu sobre superpopulação e seus impactos ambientais, até mesmo financiando o Projeto Sobrepopulação, que analisa como reduzir a população global de uma forma “humana”.
O Overpopulation Project tem um lema: “Muitas pessoas consumindo demais”. Uma de suas ideias é um novo tratado global em que os países definem metas populacionais a cada cinco anos e trabalham para alcançá-las.
Szombatfalvy acredita que o mundo precisa de um governo global forte para lidar com esses problemas, um que não exija que todas as nações sejam democráticas no sentido tradicional.
Suas opiniões refletem uma perspectiva malthusiana, semelhante à dos autores da Carta da Terra Eco-92, que clamavam por uma “Nova Ordem Mundial”, onde as principais nações tomariam decisões globais.