“Campo de testes mutantes”, dizem os habitantes da Florida ao assistirem ao lançamento de milhares de mosquitos geneticamente alterados, criados na fábrica de Bill Gates, em Medellin, Colombia. O suposto objetivo é diminuir o número de mosquitos transmissores de doenças como a dengue ou a zika, soltando machos que acasalem com as fêmeas (apenas mosquitos fêmeas picam humanos, porque precisam de sangue para produzir ovos). Portanto, o plano é libertar os mosquitos machos modificados que, espera-se, se reproduzirão com fêmeas selvagens. Os machos carregam uma proteína que supostamente matará qualquer mosquito fêmea antes que atinjam a idade adulta. Os machos, que se alimentam apenas de néctar, sobreviverão e passarão os genes, segundo a previsão. Contudo, muitos afirmam ser uma experiência altamente perigosa que poderá resultar em mutações nos mosquitos, alertando sobre possíveis danos aos ecossistemas e a potencial criação de mosquitos híbridos e resistentes a inseticidas.