Durante muitos anos, a gigante farmacêutica Merck & Co. mentiu sobre a segurança e eficácia de sua vacina contra caxumba.
Um processo expondo a empresa por “encher demais” sua vacina tríplice combinada MMR (sarampo, caxumba e rubéola) com muito vírus vivo de caxumba para atingir as metas de eficácia. A Merck nunca recebeu aprovação da Food and Drug Administration (FDA) para fazer isso, o que significa que a empresa tem se envolvido em fraude.
Dois denunciantes da Merck processaram a empresa por tudo isso em 2010 sob o False Claims Act. Em 9 de julho, o Tribunal de Apelações dos Estados Unidos para o Terceiro Circuito na Filadélfia ouviu argumentos orais no caso.
Brian Hooker, PhD, diretor científico da Children’s Health Defense, diz que a MMR II, como é oficialmente chamada a vacina combinada contra sarampo, caxumba e rubéola da Merck, alega que a quantidade de vírus vivo da caxumba que a empresa está adicionando a cada frasco está mais de 400% além do limite aprovado.
Tenha em mente que a vacina tríplice viral vem em duas doses e foi programada pelo governo dos EUA para ser aplicada em crianças entre 12 e 18 meses de idade.
Quantas crianças estão cronicamente doentes ou morrem por causa da fraude da Merck?
O Dr. David Kessler, ex-chefe da FDA, afirma ainda que a Merck mentiu para os reguladores ao enviar relatórios de vigilância passiva, ou seja, relatórios de pais sobre quaisquer reações à vacina em seus filhos, para identificar possíveis sinais de segurança com a vacina tríplice viral.
Ao que tudo indica, a Merck sabia que o que estava fazendo, e ainda poderia fazer, era errado e violava a lei, mas mesmo assim fez isso por aqueles lucros maravilhosos.
“O que está na vacina MMR II da Merck não é o que está sendo relatado”, disse Hooker ao “The Defender In-Depth”.
“Esta é uma vacina de vírus vivo, e esses vírus estão em concentrações mais altas”, Hooker continuou. “E sabemos, no que diz respeito à vacina contra caxumba, que as concentrações que estão nos frascos nunca foram testadas quanto à segurança.”
A última vez que as diretrizes para a vacina MMR II foram alteradas foi em 1999, como resultado de uma ação da FDA mostrando que o componente da caxumba estava perdendo potência dentro de seu prazo de validade estabelecido de dois anos antes do vencimento. Em vez de reformular a injeção de acordo com a lei, a Merck tomou o caminho mais barato de simplesmente aumentar a concentração do componente do vírus vivo da caxumba da injeção por um fator de quatro sem informar os reguladores.
“A porção da vacina contra caxumba perdeu sua potência para um ponto final ineficaz e inaceitável, e o FDA notificou a Merck sobre isso em 1998”, disse Hooker. “Para compensar isso, a Merck simplesmente fez algo que é chamado de ‘overfill’ para o vírus, encheu demais os frascos para um nível inicial mais alto.”
“Eles começaram com … 100.000 TCID50”, ele acrescentou, referindo-se à medida do número de partículas virais em uma vacina. “Eles mudaram isso para 160.000 partículas virais ativas em 1999.”
Do ponto de vista da produção, isso significa que a concentração média exata do componente do vírus da caxumba da MMR II é 160.000. Cada frasco pode desviar em até quatro vezes mais do que isso, significando até 600.000 partículas virais. Na outra direção, a injeção pode conter até 100.000 partículas virais.
Ter tanta variação entre frascos individuais é simplesmente espantoso em termos do impacto potencial em um bebê. Um bebê pode receber a injeção de 100.000 partículas virais enquanto o próximo recebe a injeção de 600.000 partículas virais. Quais são os riscos? Ninguém sabe, pois nunca foi estudado graças à fraude da Merck.
Fraude farmacêutica e de vacinas não é nenhuma novidade: é todo o modelo de negócios da Big Pharma.
Fonte: https://www.newstarget.com/2024-07-24-mumps-merck-mmr-vaccine-4x-live-virus.html