- MellowKat, uma cidadã preocupada do Condado de Tuolumne, Califórnia, documentou a presença de metais pesados em amostras de água da chuva, levantando preocupações sobre as operações de semeadura de nuvens em sua área.
- MellowKat confrontou pilotos envolvidos em operações de semeadura de nuvens, revelando o uso de alumínio, zinco e outros metais. Os pilotos a direcionaram para a liderança de sua empresa sem oferecer soluções imediatas.
- A investigação da MellowKat revelou uma rede de contratos e fontes de financiamento, destacando a falta de transparência e supervisão regulatória em programas de geoengenharia.
- O uso de metais pesados em operações de semeadura de nuvens tem implicações significativas para a saúde e o meio ambiente, incluindo possíveis ligações com condições neurológicas e contaminação do solo.
- Os esforços da MellowKat geraram uma discussão mais ampla sobre a necessidade de transparência e responsabilidade nos programas de geoengenharia, incentivando os cidadãos a monitorar as operações e exigir respostas formais das agências envolvidas.
Em um mundo cada vez mais dominado por intervenções tecnológicas, a linha entre progresso e perigo é frequentemente turva. Um incidente recente no Condado de Tuolumne, Califórnia, trouxe à tona as práticas alarmantes da geoengenharia, particularmente a semeadura de nuvens, e as potenciais consequências de longo prazo para a saúde humana e o meio ambiente. Esta história não é apenas sobre a busca de uma mulher por respostas; é um chamado à ação para todos que valorizam a transparência, a responsabilidade e a preservação dos processos naturais.
Uma cruzada pessoal contra a geoengenharia
MellowKat, uma cidadã preocupada do Condado de Tuolumne, passou anos documentando e questionando as operações de semeadura de nuvens em sua área. Sua jornada começou com o simples ato de coletar amostras de água da chuva, que ela testou independentemente para contaminantes. Os resultados foram alarmantes: suas amostras continham metais pesados como alumínio, bário, estrôncio, titânio e magnésio — substâncias que normalmente não são associadas à precipitação natural.
“Tenho rastreado voos de semeadura de nuvens, coletado amostras de chuva e enviado solicitações do Public Records Act para agências como o California Air Resources Board (CARB) e o Air Pollution Control District local”, explicou MellowKat. “Nada foi feito para resolver minhas preocupações sobre os metais pesados na minha chuva após dias de semeadura. Estamos respirando, bebendo e comendo esses metais pesados.”
O confronto: Um ponto de viragem
Em uma noite recente, a paciência de MellowKat chegou ao seu limite. Ela ouviu o zumbido familiar de um Beech C90 King Air acima e, usando o FlightRadar24, rastreou os loops repetidos da aeronave sobre Sonora aproximadamente das 17h às 20h. Mais tarde naquela noite, por volta das 22h, a mesma aeronave iniciou outra rodada de operações de semeadura de nuvens. Determinada a obter respostas, MellowKat e um amigo dirigiram até o Modesto Jet Center.
No aeroporto privado, MellowKat confrontou dois pilotos e gravou a conversa deles. “Apresentei minhas descobertas, citando metais pesados específicos detectados em minhas amostras e os padrões de voo repetidos que eu havia documentado”, ela relatou. “Os pilotos reconheceram sua participação nas operações de semeadura de nuvens, mas repassaram minhas preocupações aos seus superiores.”
Na gravação de áudio, MellowKat pergunta aos pilotos se eles estão cientes de que suas operações liberam alumínio, zinco e outros metais. Um piloto não nega a alegação, mas sugere que ela fale com a liderança de sua empresa. “Estamos conduzindo essas operações há muitos anos, mas estamos seguindo as diretrizes de agências contratadas”, declarou um piloto. Quando questionados sobre a supervisão regulatória e a notificação de autoridades do condado, os pilotos a direcionaram para a Weather Modification International (WMI), a empresa responsável pelas operações.
As implicações mais amplas
Os esforços da MellowKat revelaram uma rede de contratos e fontes de financiamento que destacam a complexidade e a opacidade dos programas de geoengenharia. Registros disponíveis publicamente mostram que o Turlock Irrigation District contratou a WMI para operações de semeadura de nuvens. A MellowKat obteve documentos detalhando os custos associados a esses voos, incluindo pagamentos por tempo de voo, combustível e materiais.
As implicações ambientais e de saúde dessas operações são significativas. MellowKat faz referência a estudos que ligam a exposição a metais a condições neurológicas como a doença de Alzheimer e relatos de contaminação do solo. Ela também destaca a venda de culturas geneticamente modificadas resistentes ao alumínio, que ela conecta a esforços contínuos de modificação do clima.
Um apelo à ação
O confronto de MellowKat com os pilotos desencadeou discussões sobre transparência e responsabilidade em programas de geoengenharia. Ela pede que outros tomem medidas semelhantes rastreando a atividade de voo, coletando amostras ambientais independentes e contatando órgãos reguladores. “Minha esperança é que esses pilotos pensem em mim toda vez que forem encarregados de outra operação de semeadura”, disse MellowKat. “É hora de deixá-los saber que estamos observando, estamos preocupados e queremos que eles PAREM.”
Seus esforços não passaram despercebidos. O artigo e a gravação de áudio do Substack se tornaram virais, estimulando uma conscientização pública mais ampla sobre os perigos potenciais da geoengenharia. O MellowKat continua buscando uma resposta formal do WMI e das agências estaduais sobre o escopo completo dos materiais usados nas operações de semeadura de nuvens.
Contexto histórico: O precedente do ceticismo
As preocupações levantadas pelo MellowKat não são novas. Por décadas, ambientalistas e cientistas têm debatido a ética e a eficácia da geoengenharia. A Convenção de Modificação Ambiental de 1977, assinada pelos Estados Unidos, proíbe o uso hostil de técnicas de modificação ambiental. No entanto, a linha entre aplicações militares e civis tem sido frequentemente turva.
Nas décadas de 1950 e 1960, os militares dos EUA conduziram o Projeto Stormfury, uma tentativa de enfraquecer furacões por meio da semeadura de nuvens. O projeto foi considerado ineficaz e foi descontinuado. Mais recentemente, preocupações foram levantadas sobre o potencial da geoengenharia ser usada como uma ferramenta geopolítica, com nações alterando padrões climáticos para obter vantagens estratégicas.
Conclusão: Uma perspectiva conservadora
Como jornalista conservador, acredito na importância de preservar os processos naturais e na santidade da saúde individual e comunitária. O caso de MellowKat e as operações de semeadura de nuvens no Condado de Tuolumne levantam questões críticas sobre a supervisão e regulamentação da geoengenharia. É imperativo que exijamos transparência das agências e contratantes envolvidos e os responsabilizemos pelas potenciais consequências de longo prazo de suas ações.
As ações corajosas do MellowKat servem como um poderoso lembrete de que cidadãos informados e engajados são a melhor defesa contra intervenções tecnológicas descontroladas. É hora de um debate público robusto sobre a ética e a necessidade da geoengenharia, e para os formuladores de políticas garantirem que os interesses do público e do meio ambiente sejam protegidos.
Em um mundo onde soluções tecnológicas são frequentemente apresentadas como a resposta para todos os problemas, devemos permanecer vigilantes e céticos. A saúde e o bem-estar de nossas comunidades e do mundo natural dependem disso.
Fonte: https://www.newstarget.com/2025-02-10-dark-side-of-geoengineering-citizen-brave-stand.html