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REDE DE JORNAIS DE PROPAGANDA FINANCIADA PELA USAID: FONTES ARTIFICIAIS DE JORNALISMO PARA CENSURAR AINDA MAIS A VERDADE

Em uma revelação que gerou controvérsia e levantou questões sobre o papel dos fundos dos contribuintes na formação da mídia global, o WikiLeaks descobriu documentos detalhando uma iniciativa secreta da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) para canalizar quase US$ 500 milhões para uma organização conhecida como Internews Network (IN). A organização, que opera em mais de 30 países, foi acusada de estender um “complexo industrial de censura” por meio de sua suposta promoção de propaganda estatal e supressão de narrativas dissidentes. O relatório destaca uma rede emaranhada de conexões com figuras políticas democratas, incluindo laços com Hillary Clinton e grandes doadores, levantando mais preocupações sobre a transparência e a intenção dessa iniciativa financiada pelos contribuintes.

A USAID apoiou fontes artificiais de jornalismo para censurar ainda mais a verdade

  • USAID canalizando fundos: Mais de US$ 472,6 milhões em dinheiro dos contribuintes foram canalizados para a Internews Network, uma organização não governamental (ONG) que se descreve como uma formadora de mídia local em todo o mundo.
  • Alcance global: A IN “trabalhou com” 4.291 veículos de mídia, produzindo 4.799 horas de transmissões anualmente e alcançando até 778 milhões de pessoas. Também treinou mais de 9.000 jornalistas somente em 2023.
  • Iniciativas de censura: A organização apoiou programas de censura nas mídias sociais, levantando preocupações sobre seu papel na formação de narrativas e na supressão de pontos de vista alternativos.
  • Laços de liderança: a IN é liderada por Jeanne Bourgault, uma ex-funcionária da USAID com laços com figuras políticas democratas, incluindo atuação na Clinton Global Initiative (CGI) e recebimento de apoio financeiro de Hillary Clinton.
  • Opacidade financeira: A IN tem seis subsidiárias, incluindo uma sediada nas Ilhas Cayman. Mais de 95% do seu orçamento desde 2008 foi proveniente do governo dos EUA, com o financiamento aumentando durante a administração Trump.

A ascensão de uma máquina de propaganda

Fundada no início dos anos 1990, a Internews Network começou como uma pequena ONG com a missão declarada de empoderar a mídia local. Ao longo dos anos, ela cresceu e se tornou uma operação global em expansão com escritórios nos EUA, Londres, Paris, Kiev, Bangkok e Nairóbi. Sua liderança inclui Jeanne Bourgault, que ocupou papéis significativos tanto no governo dos EUA quanto em veículos de mídia corporativos, incluindo cargos na Wired e no The Guardian. A gestão de Bourgault na IN foi marcada por um foco na expansão das operações de mídia em zonas de conflito e regiões politicamente sensíveis.

As atividades da organização incluem treinar jornalistas, produzir transmissões e aconselhar veículos de mídia sobre estratégia de conteúdo — tudo com ênfase na disseminação de informações consideradas “críticas” para processos democráticos. No entanto, os críticos argumentam que essa missão evoluiu para uma ferramenta para promover narrativas ideológicas específicas, particularmente aquelas alinhadas com agendas políticas progressistas.

As revelações do WikiLeaks reacenderam os debates sobre o papel do financiamento do governo dos EUA na formação da mídia global. As operações da IN equivalem a uma forma de propaganda patrocinada pelo estado, com o dinheiro dos contribuintes sendo usado para suprimir pontos de vista alternativos e beneficiar desproporcionalmente veículos de mídia corporativos com perspectivas de esquerda.

“O contribuinte americano deveria ficar chocado ao saber que seu dinheiro arduamente ganho está sendo usado para propagar uma matriz de censura global”, tuitou Elon Musk, ecoando preocupações mais amplas sobre o uso indevido de fundos públicos para propósitos ideológicos. Os comentários de Musk destacam um sentimento crescente entre os conservadores de que os programas de financiamento de mídia dos EUA, incluindo aqueles administrados pela USAID, são distorcidos para promover uma agenda partidária.

Historicamente, o governo dos EUA usou o financiamento da mídia como uma ferramenta para influência, particularmente durante a Guerra Fria, quando apoiou veículos que defendiam políticas pró-americanas. No entanto, a escala e a opacidade das operações da IN, combinadas com seus laços com grandes figuras políticas e corporações, levantaram novas questões sobre a ética e a eficácia de tais iniciativas.

Uma rede de influência e controle sórdidos

Um dos aspectos mais marcantes das operações da IN é sua extensa rede de organizações subsidiárias e parcerias de mídia. Registros públicos revelam que a IN subcontratou suas atividades para inúmeras entidades terceirizadas, algumas das quais estão registradas em centros financeiros offshore como as Ilhas Cayman. Essa estrutura levou a acusações de lavagem de dinheiro e uma tentativa de obscurecer as verdadeiras fontes e usos dos fundos dos contribuintes dos EUA.

O envolvimento do IN em iniciativas de censura de mídia social tem como alvo vozes conservadoras e veículos de mídia. Esses esforços, embora enquadrados como medidas para combater a “desinformação”, foram interpretados por alguns como parte de uma estratégia mais ampla para silenciar a dissidência e controlar a narrativa sobre questões críticas, incluindo as origens da COVID-19, danos causados ​​por vacinas e as ações tomadas por governos totalitários.

Para os contribuintes americanos, as revelações são um lembrete gritante de como seu dinheiro está sendo usado para moldar o discurso global. À medida que as operações da IN continuam a se expandir, o debate sobre a mídia financiada pelo governo provavelmente se intensificará, com apelos por maior transparência e responsabilização.

 

Fonte: https://www.newstarget.com/2025-02-10-usaid-funded-network-of-propaganda-artificial-sources-journalism.html

 

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