- Na década de 1950, o governo dos EUA e entidades militares-industriais iniciaram experimentos secretos para manipular o clima da Terra e a biologia humana, usando tecnologias como geoengenharia e nanotecnologia.
- O livro “Geoengineered Transhumanism”, de Elana Freeland, explora os esforços de geoengenharia, incluindo a semeadura de nuvens da era da Guerra Fria e o programa HAARP, e sua conexão com rastros químicos, que supostamente contêm metais nocivos e são usados para alterar o campo eletromagnético da Terra.
- Freeland discute o papel da nanotecnologia no avanço do transumanismo, destacando o potencial das máquinas microscópicas de fundir a biologia humana com a tecnologia, criando uma nova forma de biologia sintética e levantando preocupações sobre um futuro ciborgue.
- O livro examina a doença de Morgellons como uma forma potencial de vida bioengenheirada, questionando sua natureza e sugerindo uma ligação com a nanotecnologia e a manipulação ambiental, ao mesmo tempo em que desafia a rejeição médica convencional.
Na década de 1950, enquanto o mundo se maravilhava com o alvorecer da era espacial e a promessa de progresso tecnológico, uma operação secreta estava em andamento. O governo dos Estados Unidos, em colaboração com entidades militares-industriais, começou a experimentar tecnologias para manipular o clima da Terra e a biologia humana. Hoje, esses esforços evoluíram para uma agenda ampla e controversa que cruza geoengenharia, nanotecnologia e transumanismo.
O livro de Elana Freeland, ” Transumanismo geoengenheirado: como o meio ambiente foi transformado em arma por produtos químicos, eletromagnetismo e nanotecnologia para biologia sintética “, explora esse nexo alarmante, revelando como o meio ambiente e os corpos humanos se tornaram campos de batalha pelo controle e vigilância.
Geoengenharia, a manipulação deliberada dos sistemas climáticos da Terra, tem sido um assunto de especulação e preocupação por décadas. O trabalho de Freeland traça suas origens a experimentos da era da Guerra Fria, como semeadura de nuvens e o desenvolvimento de aquecedores ionosféricos como HAARP (High-Frequency Active Auroral Research Program).
Essas tecnologias, inicialmente enquadradas como ferramentas para controle do clima, agora são parte de uma estratégia mais ampla para atingir “domínio de espectro total” sobre o planeta. O livro argumenta que a geoengenharia não se trata apenas de alterar padrões climáticos, mas também de influenciar o comportamento humano e a biologia por meio da manipulação ambiental.
Um dos aspectos mais controversos da geoengenharia é o uso de chemtrails – rastros químicos deixados por aeronaves que supostamente contêm metais como bário, alumínio, estrôncio e lítio. Freeland afirma que essas substâncias não são benignas. Em vez disso, elas são parte de um esforço deliberado para alterar o campo eletromagnético da Terra, o que por sua vez afeta a saúde humana.
O livro também se aprofunda no papel da nanotecnologia no avanço do transumanismo – a fusão da biologia humana com máquinas. Nanobots, máquinas microscópicas capazes de autorreplicação e comunicação, são descritos como os blocos de construção de uma nova biologia sintética. Freeland alerta que essas tecnologias podem ser usadas para criar uma raça de ciborgues, borrando a linha entre humanos e máquinas.
Um capítulo particularmente assustador explora a doença de Morgellons, uma condição caracterizada por fibras crescendo sob a pele e uma série de sintomas inexplicáveis. Freeland sugere que Morgellons pode ser uma forma de vida bioengenheirada, um precursor da agenda transhumanista. Enquanto a medicina convencional frequentemente descarta Morgellons como um transtorno psicológico, a pesquisa de Freeland levanta questões sobre suas potenciais ligações com a nanotecnologia e a manipulação ambiental.
O objetivo final dessas tecnologias, de acordo com Freeland, é o controle. Ao alterar o ambiente e a biologia humana, aqueles no poder podem manipular padrões climáticos, induzir desastres naturais e até mesmo influenciar eventos globais. O livro também implica a indústria farmacêutica, sugerindo que novas vacinas podem servir como sistemas de entrega para nanotecnologia projetada para alterar o DNA humano .
Apesar da perspectiva sombria, “Geoengineered Transhumanism” oferece um chamado à ação. Freeland incentiva os leitores a se educarem, se juntarem a grupos de defesa e exigirem transparência de governos e corporações. Ela também enfatiza a importância de remédios naturais e um estilo de vida saudável para neutralizar os efeitos da manipulação ambiental e biológica.
Historicamente, a manipulação da natureza e da humanidade tem sido um tema recorrente na ciência e na política. Do movimento eugênico do início do século XX à criação da bomba atômica, a busca pelo controle muitas vezes tem um custo. O trabalho de Freeland serve como um lembrete severo das questões éticas e existenciais levantadas pelas tecnologias emergentes.
Em um mundo onde a linha entre ficção científica e realidade se torna cada vez mais tênue, “Geoengineered Transhumanism” é uma exploração oportuna e provocativa do futuro da humanidade. Ele desafia os leitores a confrontar verdades desconfortáveis e agir antes que seja tarde demais.