Em uma admissão silenciosa, mas contundente, as Nações Unidas confirmaram o que os críticos da política globalista vêm alertando há décadas: as taxas de fertilidade estão caindo ao redor do mundo, e não é por acidente.
De acordo com dados da própria ONU, as populações ao redor do mundo estão em queda livre — não porque as pessoas estejam rejeitando a paternidade, mas porque estão cada vez mais incapazes de pagar ou ter acesso a ela.
O relatório sobre o Estado da População Mundial de 2025, divulgado esta semana pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), revela que milhões de pessoas em todos os continentes não conseguem ter o número de filhos que desejam, alegando dificuldades econômicas, moradia inacessível, insegurança no emprego e falta de assistência médica básica.
No entanto, o establishment globalista enquadra isso como uma questão de “agência reprodutiva”, ignorando a verdadeira questão: quem criou as condições que tornam a paternidade inatingível em primeiro lugar?
“Um número crescente de pessoas está sendo privado da liberdade de constituir família devido aos altos custos de vida, guerras e falta de parceiros adequados”, admite o relatório, observando que isso não é resultado de pessoas que optam por evitar a paternidade.
Em outras palavras, as políticas globalistas — que abrangem devastação econômica, engenharia social e sabotagem ambiental — estão tendo o efeito pretendido.
Da normalização de estilos de vida alternativos e da demonização da família nuclear na cultura popular, ao fornecimento de alimentos contaminados com produtos químicos desreguladores endócrinos, aos produtos farmacêuticos e plásticos que causam estragos na fertilidade humana, os resultados falam por si.
Mais da metade de todos os países pesquisados agora relatam taxas de fertilidade abaixo de 2,1 nascimentos por mulher — o mínimo necessário para sustentar uma população sem imigração em massa.
De acordo com a pesquisa ONU/YouGov, cerca de 40% das pessoas atribuíram barreiras financeiras ao fato de terem menos filhos do que desejavam. No entanto, instituições globais continuam a promover políticas que aprofundam a desigualdade econômica e desincentivam a formação de famílias.
O sonho de longa data da elite global de uma sociedade despovoada e altamente administrada está se tornando realidade.
Embora líderes conservadores e nacionalistas, particularmente nos EUA e na Hungria, atribuam a tendência à rejeição cultural da parentalidade, os próprios dados da ONU mostram o contrário: a maioria das pessoas ainda quer ter filhos — simplesmente não consegue sustentá-los ou encontrar as condições adequadas para criá-los. E isso, argumentam os críticos, não é acidental.
O estudo piloto entrevistou 14.000 pessoas em 14 países, incluindo EUA, Índia, Coreia do Sul, Brasil, Alemanha e Nigéria, abrangendo regiões de baixa e alta fecundidade. A Coreia do Sul, uma das nações mais desenvolvidas da lista, também detém a menor taxa de natalidade do mundo — um sinal de alerta para o rumo que as tendências globais estão tomando.
Este piloto é apenas o começo. O UNFPA planeja expandir a pesquisa para 50 países ainda este ano. Mas, para quem estiver atento, a mensagem já é clara: a crise não se resume apenas à queda nas taxas de natalidade — é um sistema criado para tornar a vida familiar insustentável.