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EUA ACUSAM A RÚSSIA DE ESPALHAR CONSPIRAÇÕES SOBRE O CORONAVÍRUS DE WUHAN, INCLUINDO QUE É UMA ARMA BIOLÓGICA DA CIA

Autoridades dos EUA dizem ter descoberto uma campanha de desinformação russa espalhando teorias da conspiração sobre o coronavírus.

Autoridades disseram à Agence France Presse (AFP) que milhares de contas falsas do Twitter, Facebook e Instagram foram encontradas espalhando teorias de que os EUA estão por trás do surto do coronavírus COVID-19.

As postagens supostamente incluíam alegações de que o vírus era uma tentativa de “travar uma guerra econômica contra a China”, que era uma arma biológica projetada pela CIA e que foi promovida “para enviar mensagens anti-China”.

De acordo com um relatório produzido pelo Centro de Engajamento Global do Departamento de Estado e visto pela AFP, a campanha foi identificada em meados de janeiro, com vários milhares de contas – muitas das quais anteriormente vinculadas a atividades russas – postando mensagens “quase idênticas” sobre o coronavírus.

Acredita-se que essas contas sejam mantidas por operadores humanos em vez de bots e postadas em vários idiomas, incluindo inglês, espanhol, italiano, alemão e francês. Os EUA acham que os EUA são alvo para dificultar o combate à propagação do vírus, principalmente na África e na Ásia.

“Ao espalhar desinformação sobre o coronavírus, os atores malignos russos estão mais uma vez escolhendo ameaçar a segurança pública, desviando a atenção da resposta global à saúde”, disse à AFP o secretário de Estado adjunto interino para a Europa e Eurásia, Philip Reeker.

Até domingo, a Organização Mundial da Saúde registrou mais de 78.800 casos do vírus em todo o mundo. A grande maioria dos casos ainda está na China continental, onde o surto se originou, mas a OMS alertou na sexta-feira que a janela de oportunidade para limitar sua disseminação internacional está “estreitando”.

Uma porta-voz do Twitter disse ao Business Insider que a empresa não havia sido alertada sobre a pesquisa antes de ser compartilhada com a mídia. O Facebook não respondeu ao pedido de comentário do Business Insider.

 

 

 

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