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RÚSSIA DIVULGA DOCUMENTOS SOBRE ARMAS BIOLÓGICAS FINANCIADAS PELOS EUA, HUNTER BIDEN EXPOSTO

O Ministério da Defesa russo divulgou documentos escandalosos expondo projetos e planos financiados pelos EUA para criar e concentrar patógenos e doenças mortais enquanto inventa dispositivos e veículos para espalhá-los.

O Ministério da Defesa da Rússia exacerbou um escândalo já inflamado da conexão e correspondência de Hunter Biden com funcionários da Agência de Defesa e Redução de Ameaças e catratados do Pentágono na Ucrânia. Isso ocorre depois que Putin já havia exigido que Washington exponha suas atividades biológicas na Ucrânia, que ameaçavam a Rússia e a Europa inclusive.

Hunter desempenhou um papel significativo em abrir caminho para uma oportunidade financeira para um patógeno ser trabalhado na Ucrânia, arrecadando fundos para Black & Veatch e Metabiota, de acordo com o Ministério da Defesa da Rússia.

O vice-presidente da Metabiota, em uma das cartas, disse que o trabalho de sua empresa terá como objetivo garantir a “independência cultural e econômica da Ucrânia da Rússia”, segundo o Ministério da Defesa.

Parte da guerra da Rússia na Ucrânia foi a cessação das atividades em 5 laboratórios biológicos em Kiev, que têm colaborado com as armas imperiais do governo dos EUA, incluindo USAID, Departamento de Defesa dos EUA, Departamento de Estado dos EUA, Partido Democrata dos EUA, Agência de Defesa e Redução de Ameaça dos EUA, e mais para criar armas biológicas.

Os 5 laboratórios que o exército russo interrompeu (Sputnik)

Os investidores nas instalações biológicas na Ucrânia são Hunter Biden, Rosemont Seneca e George Soros e suas Open Society Foundations.

O Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, emitiu contratos com vários laboratórios, como Metabiota, Black & Veatch e CH2M Hill.

Envolvimento dos EUA com as instalações biológicas da Ucrânia (Sputnik)

De acordo com os documentos, especialistas dos EUA estavam fabricando drones que podem transportar substâncias radioativas e narcóticas venenosas.

Uma carta expôs uma correspondência entre o diretor do Programa Cooperativo de Redução de Ameaças (CTRP), Robert Pope, e a Ministra da Saúde ucraniana, Ulyana Suprun. A carta, enviada por Pope, elogia a cooperação entre o governo dos EUA e a liderança ucraniana e indica uma série de passos que precisam ser dados para alcançar certos “objetivos”.

Um dos passos para alcançar o objetivo foi analisar a capacidade de sobrevivência de substâncias de alta preocupação (SVHC). O que explica uma SVHC é um composto químico cancerígeno, mutagênico ou tóxico para a reprodução e são potenciais desreguladores endócrinos, que podem prejudicar o desenvolvimento hormonal, o sistema nervoso, o sistema reprodutivo e outros processos biológicos vitais.

A segunda foi fortalecer e consolidar o SVHC, concentrando a arma biológica em um depósito na Ucrânia.

A terceira foi o isolamento e destruição do SVHC – exceto onde a preservação de seus organismos está de acordo com as “melhores práticas globais”.

A carta entre o Diretor do CTRP e a Ministra da Saúde da Ucrânia, Ulyana Suprun (Sputnik)

“…A forte relação de trabalho entre o Ministério de Saúde (Ucrânia) e a DTRA é devido à nossa liderança”.

“…Os passos gerais para alcançar nossos objetivos em conjunto são:

Passo 1: Análise de Substâncias de alta preocupação (SVHC’s) para viabilidade;

Passo 2: Consolidação de viabilidade de SVHC’s em um único depósito nacional;

Passo 3: Sequestro e destruição dos SVCH’s exceto quando a preservação de micro-organismos vivos para propósitos de pesquisa esteja alinhada com as melhores práticas globais”.

“…Sua liderança é a chave em manter a Ucrânia e seus vizinhos a salvo dos perigos apresentados por micro-organismos perigosos. Eu estou agradecido que você seja minha parceira nessa missão vital. Eu espero continuar nossa cooperação frutífera”.

Em outro caso, uma correspondência vazada entre a empresa de defesa turca Baykar e a Motor-Sich, fabricante de aeronaves na Ucrânia, expõe as perguntas da Ucrânia dirigidas à empresa, perguntando se seus UAVs podem “pulverizar aerossóis com capacidade de mais de 20 litros” ao qual Baykar respondeu: “Não”.

A correspondência de Baykar com a Motor-Sich, uma fabricante de motores de avião ucraniano e uma das maiores do mundo (Sputnik)

Outra questão que parece alarmante é se o UAV pode viajar mais de 300 km, o que pode representar uma ameaça à segurança russa, pois o veículo, que se destina a pulverizar aerossol, pode viajar para uso em território russo.

O Ministério da Defesa russo disse que tais perguntas podem provar que Kiev está desenvolvendo veículos de entrega de armas biológicas com a possibilidade de usá-los contra a Rússia.

Outro documento revelou a emissão dos EUA de uma patente para um drone que libera armas biológicas, afirmando claramente a intenção de usar insetos infestados de drogas para pulverizar “tropas inimigas”. A frase passa claramente:

“…Ao usar um drone para espalhar insetos infestados, as tropas inimigas podem ser eliminadas ou incapacitadas sem risco para nossas tropas.”

A patente mais proeminente, emitida em 2015, foi para um Sistema de Liberação Aérea de Mosquitos Tóxicos (TMARS). É um veículo aéreo não tripulado operado por controle remoto, feito para guerra biológica. No documento, sob o título de “Efeitos Vantajosos da Invenção”, segue um parágrafo:

Com o Sistema de Liberação Aérea de Mosquitos Tóxicos, grandes massas de pessoas podem ser imunizadas ou as tropas inimigas podem agora ser eliminadas ou inutilizadas sem ter que arriscar ou ameaçar nossas próprias tropas. O Sistema de Liberação Aérea de Mosquitos Tóxicos é de custo extremamente baixo e pode facilmente realizar o que um bilhão de dólares em intervenções médicas e ataques aéreos não podem fazer.

Os mosquitos do Sistema de Liberação Aérea de Mosquitos Tóxicos podem ser contaminados com vários tipos de bactérias geneticamente alteradas para ativar o sistema imunológico ou contaminados com agentes tóxicos de doenças, dependendo dos objetivos. Para fins militares, os mosquitos podem ser usados ​​para entregar um agente como a malária para criar doenças, ou podem usar agentes e vírus muito mais tóxicos ou altamente contagiosos. Um vírus altamente contagioso pode acabar com 100% das tropas inimigas porque as que não forem mordidas serão contaminadas por seus companheiros soldados.

O patenteamento teve problemas nos Estados Unidos, com documentos explicando claramente o uso biológico para matar ou incapacitar tropas (Sputnik)

O Ministério da Defesa da Rússia também expôs os nomes por trás do DTRA, Black & Veatch e Metabiota.

Um documento que expõe o pessoal principal que trabalha para a Agência de Defesa e Redução de Ameaças dos EUA (DTRA) na Ucrânia, além dos principais projetos que eles têm ou estão trabalhando (Sputnik)

Os documentos revelaram uma série de projetos que a DTRA monitorou e implementou, incluindo o projeto UP-2, “Mapeamento de doenças altamente infecciosas na Ucrânia”, o Projeto UP-4, “Avaliação de risco de patógenos particularmente perigosos transmitidos por aves na Ucrânia durante migração”, e o Projeto UP-8, “A disseminação do vírus da febre hemorrágica da Crimeia-Congo e hantavírus na Ucrânia e a potencial necessidade de diagnóstico diferencial de pacientes com suspeita de leptospirose”.

As três personalidades mencionadas no documento do DTRA são o Dr. Robert Pope, ex-diretor do DTRA, o Dr. Rhys M. Williams, o diretor do DTRA em exercício, e Joanna Wintrol, que foi chefe do DTRA e de todos os projetos do DTRA na Ucrânia até 2021.

A Black & Veatch, parceira da Metabiota, firmou parceria com a DTRA nos projetos UP-1 e UP-2 (Sputnik)

A Black & Veatch, que recebeu enormes quantias de financiamento do Rosemont Seneca, fundo de investimento de Biden, fez parceria com a DTRA em projetos de armas biológicas, incluindo UP-1, UP-2 e UP-8.

Os três executivos que trabalham para a B&V na Ucrânia são Steven Edwards, CEO, Lance Lippencott, gerente de projeto e implementador, e David Mustra, gerente de recrutamento de biossegurança na Ucrânia, entre outros.

O documento também expõe um relatório do departamento de segurança interna em Kherson, na Ucrânia, que escreve: “… estabelecer o controle sobre o funcionamento dos laboratórios microbiológicos ucranianos que realizam pesquisas sobre patógenos particularmente perigosos que podem ser usados ​​para criar ou atualizar novos tipos de armas biológicas.”

Em 2011, o Centro Técnico Científico Ucraniano e a Black & Veatch receberam uma recomendação oficial do Departamento de Estado dos EUA em 2011 para cooperar na pesquisa biológica para o DTRA.

Em carta de resposta do vice-presidente da B&V, a empresa disse que trabalha pelos interesses e demandas da DTRA na Ucrânia desde 2008 e que existem inúmeros projetos a serem planejados e implementados em um futuro próximo, nomeadamente UP-1, UP-2 e UP-3. O Ministério de Defesa da Rússia também publicou documentos para UP-1 e UP-2, exibindo o contrato e o financiamento.

A Metabiota, uma empresa de biotecnologia sediada nos EUA, recebeu grandes quantias de fundos da empresa de investimentos de Hunter Biden. (Sputnik)

Além de expor documentos que respaldam o projeto UP-4, o documento expôs Mary Guttieri, vice-presidente executiva da Metabiota, que trabalhou junto com Nita Madhav, CEO, e Scott Thornton, microbiologista sênior e coordenador de startups de laboratório.

Em um memorando de abril de 2014 para Hunter Biden, Mary Guttieri discutiu “como podemos alavancar nossa equipe, redes e conceitos para afirmar a independência cultural e econômica da Ucrânia em relação à Rússia e a integração contínua na sociedade ocidental”.

Outro memorando revelou que Biden havia lançado um “projeto científico” envolvendo a Metabiota e a Burisma, a empresa ucraniana de gás natural da qual Biden era membro do conselho e ganhou milhões de dólares.

Em 2014, os EUA concederam à Metabiota US$ 23,9 milhões, com US$ 307.091 alocados para “projetos de pesquisa ucranianos”, segundo registros de gastos do governo.

Projeto UP-8

O projeto UP-8 ocorreu em Lvov, Kharkov, Odessa e Kiev.

4.000 soldados ucranianos doaram suas amostras de sangue para anticorpos do hantavírus e 400 soldados doaram suas amostras de sangue para anticorpos do vírus da febre da Crimeia-Congo. Esse tipo de triagem poderia ser usado para identificar os agentes biológicos mais tóxicos para essa região em particular.

O Ministério da Defesa russo destacou que bioamostras humanas e patógenos perigosos e seus portadores foram transportados da Ucrânia para o Lugar Center na Geórgia, laboratórios na Grã-Bretanha e o Instituto Loeffler na Alemanha.

No mesmo contexto, o Ministério de Defesa da Rússia divulgou documentos originais sobre o projeto UP-2 do Pentágono, que visava realizar análises moleculares de infecções perigosas endêmicas da Ucrânia.

O projeto UP-2 envolveu a amostragem do patógeno de antigos cemitérios de animais para obter novas cepas de antraz.

O projeto UP-2 na Ucrânia – uma continuação de um projeto financiado pelo DTRA para explorar a distribuição de antraz

“Estudo do Ressurgimento de riscos do antraz na Ucrânia”

“A Ucrânia tem um longo histórico de surtos de antraz localizados em todas as regiões do país.”

“o desenvolvimento do consenso no impacto de antigos cemitérios de antraz e seus fatores ecológicos e geográficos na incidência de antraz. O projeto vai melhorar as previsões de hospedeiro, vetor e distribuição de patógenos”

“o tempo específico de prevalência de patógenos em populações hospedeiras para corresponder a classificações de cobertura de área por tempo específico para descrever a dinâmica da doença a nível local.”

Prioridades de pesquisa BTRP específicas endereçadas:

Este estudo tem como objetivo explanatório e preditivo, modelos espacialmente explícitos para explorar a ecologia e distribuição de Bacillus anthracis, o agente causador do antraz, na Ucrânia em múltiplas escalas espaciais. Usando dados históricos e de campo vão ser exploradas a distribuição, sazonalidade e a ecologia de cemitérios de antraz em escala nacional, e os riscos de ressurgimento da doença serão avaliados.”

“Esse projeto é continuação do projeto UP-2 financiado pela DTRA.”

O financiamento dos EUA para trabalho biológico militar na Ucrânia foi de US$ 32 milhões

De acordo com o chefe das Forças de Defesa de Radiação, Química e Biológica das Forças Armadas Russas, Igor Kirillov, todo o apoio dos EUA para o trabalho biológico militar realizado nas instalações do Ministério da Defesa da Ucrânia foi de US$ 32 milhões.

O funcionário apresentou um documento datado de 6 de março de 2015, confirmando a participação direta do Pentágono no financiamento de projetos biológicos militares na Ucrânia, afirmando que, como é habitual, os projetos dos EUA no campo do bem-estar sanitário e epidemiológico em países terceiros, incluindo África e Ásia, são financiados pelas autoridades nacionais de saúde.

 

 

 

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