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HAARP INICIARÁ O MAIOR CONJUNTO DE EXPERIMENTOS EM SEU NOVO OBSERVATÓRIO

Lançando um sinal da lua.

Aprendendo mais sobre uma misteriosa luz polar.

Enviando um raio para Júpiter.

Esses são apenas alguns dos 13 experimentos para 10 dias de ciência que começam na quarta-feira no Programa de Pesquisa Auroral Ativa de Alta Frequência. A Universidade do Alasca Fairbanks opera a instalação localizada perto de Gakona.

O número de experimentos é o maior até agora sob uma doação de cinco anos, US$ 9,3 milhões concedida no ano passado pela National Science Foundation para estabelecer o Observatório Geofísico Subauroral no HAARP. O objetivo do observatório é a exploração da atmosfera superior da Terra e do ambiente geoespacial.

“A campanha de pesquisa de outubro é a maior e mais diversificada até hoje, com pesquisadores e cientistas cidadãos colaborando de todo o mundo”, disse Jessica Matthews, gerente de programa do HAARP.

Foto cortesia do HAARP – O Programa de Pesquisa Auroral Ativa de Alta Frequência perto de Gakona, no Alasca, inclui uma matriz faseada de 180 antenas de dipolo cruzado de alta frequência espalhadas por 33 acres e capazes de irradiar 3,6 megawatts na atmosfera superior e na ionosfera.

Os 10 dias de operação incluem pesquisadores e outros da UAF; Laboratório de Propulsão a Jato da NASA no sul da Califórnia; Laboratório de Pesquisa Naval; Universidade de Cornell; Universidade da California, Berkeley; Conselho Canadense para as Artes; Laboratório de Física Aplicada John Hopkins; Tecnologia de Virgínia; Laboratório Nacional de Los Alamos; e Aerospace Corp.

Entre os experimentos está o Moon Bounce, uma operação conjunta do JPL, Owens Valley Radio Observatory, na Califórnia, e o Long Wavelength Array da Universidade do Novo México.

O objetivo é testar a coordenação das três instalações para o eventual estudo de asteroides próximos da Terra, especialmente aqueles que podem ser perigosos para a Terra. Conhecer a composição de um asteroide pode influenciar no tipo de defesa a ser utilizada.

O experimento consiste em transmitir um sinal do HAARP para a lua e receber o sinal refletido nos locais da Califórnia e do Novo México.

Os cientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley, tentarão descobrir o que causa a luz polar incomum conhecida como um forte aumento da velocidade de emissão térmica, ou STEVE. Esta luz, que é principalmente uma cor branca ou malva, aparece em latitudes mais baixas do que a aurora. A maioria dos cientistas que estudam a aurora acredita que um STEVE ocorre a partir de um mecanismo diferente daquele que cria a aurora.

O experimento Júpiter, executado pelo Laboratório de Física Aplicada Johns Hopkins, visa provar um método de observação de ionosferas planetárias usando transmissores de rádio baseados na Terra.

Os cientistas têm poucas informações sobre as ionosferas de outros planetas além da Terra, mas acreditam que eles sejam ricos em informações. Na Terra, a ionosfera é um lugar dentro da atmosfera superior, estendendo-se até a interface com o espaço, que é preenchido com partículas que se tornam eletricamente carregadas pela interação com a energia do sol.

O experimento enviará um feixe para Júpiter e o refletirá na ionosfera do planeta gigante com a esperança de que seja recebido no local do Novo México.

Júpiter está atualmente a cerca de 372 milhões de milhas da Terra.

O experimento ampliará ao máximo a capacidade de transmissão do HAARP, que pode produzir até 3,6 megawatts de energia. Também testará a capacidade de recepção do laboratório do Novo México, que consiste em 512 antenas.

A Força Aérea originalmente desenvolveu e possuiu o HAARP, mas transferiu os instrumentos de pesquisa para a UAF em agosto de 2015. A UAF opera o local sob um acordo com a Força Aérea.

O Poker Flat Research Range, localizado na Mile 30 Steese Highway, estará envolvido em três dos experimentos. O UAF Geophysical Institute possui o Poker Flat e o opera sob um contrato com o Wallops Flight Facility da NASA, que faz parte do Goddard Space Flight Center.

Os pilotos que voam na área de Gulkana devem verificar com a Administração Federal de Aviação os detalhes temporários de restrição de voo.

 

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