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VACINAS, MÁSCARAS, POLITIZAÇÃO, PASSAPORTE E OUTRAS VERDADES ASSASSINADAS

Na audiência pública da comissão de saúde e meio ambiente para discutir a necessidade de passaporte vacinal contra a Covid19 para acesso a locais públicos ou privados no estado do RS. O pronunciamento do Dr. Marcelo Mathias (presidente do SIMERS (Sindicato dos Médicos do Rio Grande do sul):

A gente sabe que uma das coisas mais importantes da vida é a gente, não necessariamente, estar onde a maioria está. O que é mais importante? O mais importante é a busca incessante e determinada pela verdade, onde quer que ela esteja. A ideia do pensar diferente foi algo que sempre me seduziu muito e guiou, sobre vários aspectos, a minha vida. Eu acho que temos que falar aqui sobre um conjunto de fatos importantes que dizem respeito a questão da pandemia. E dentro da pandemia, nós tivemos, no meu entender, um “grenal” absolutamente inadequado que colocou de um lado a saúde e do outro a politização.

A politização da saúde foi algo extremamente grave, porque quando a gente coloca interesse político partidário no desfecho ou no manejo a gente acaba torcendo para que a nossa teoria esteja certa, portanto abrimos mão, muitas vezes, de buscar a verdade. E faço questão de dizer, como disse inúmeras vezes durante a pandemia: a pandemia é uma guerra e é uma guerra que tem pausa, agente, tem agressor, vítimas e soldados. E a minha categoria fez parte da turma dos soldados. Porque nós estivemos na linha de frente e muitos de nós falecemos atendendo a população. E em geral atendendo anônimos que nem conhecíamos.

E justamente como estamos numa guerra, faço questão absoluta de dizer. Ésquilo, 500 anos atrás, e quem me conhece sabe que eu faço essa citação frequentemente devido a sua importância. NUMA GUERRA A VERDADE É A PRIMEIRA VÍTIMA. E eu afirmo, na guerra do Covid a verdade foi assassinada inúmeras vezes, independente do lado. Pelo fato básico de que muitas pessoas procuraram a satisfação dos seus ideais político-ideológicos e não necessariamente dos fatos verdadeiros.

Considerando isso, eu que sou um ginecologista e obstetra, mas fui compelido a estudar a covid-19 desde o início, convivi com todas as idiossincrasias políticas que foram criadas durante a pandemia. Eu descobri que ser favorável ou contrário a máscara, a vacina ou determinados tratamentos era um ato político ideológico. E eu fiz toda uma faculdade acreditando que as questões médicas são decididas a partir de trabalhos científicos com níveis de evidência. E não foi isso que aconteceu.

Na política, determinado grupo político acha que quem não usa máscara, quem não faz a vacina e faz tratamento precoce é inimigo. Ao oposto também existe um lado que acredita que tudo isso é inimigo. E eu insisto, nós temos que buscar doa aquém doer, sempre, a verdade. Por isso, é justamente por isso que eu sempre busquei mais aqueles que tinham dúvidas e que buscavam a verdade, do que aqueles que tinham certezas e, portanto, eram imutáveis. E as custas disso acho que nós precisamos citar algumas questões muito importantes.

Quero dizer que do ponto de vista de busca de trabalhos científicos em medicina, a medicina não é uma ciência exata e, portanto, a utilização de trabalhos científicos com metodologia discutível, foram utilizados por todos os lados para satisfazer o sentimento daquele que precisava ter o seu sentimento coberto por um trabalho científico. Então eu vi, por exemplo, defensores de máscaras citarem trabalhos dizendo que as máscaras salvavam vidas. Entretanto esses mesmos que exigiam um nível de evidência muito alto, por exemplo, para determinados tratamentos que eram utilizados por grupos de médicos, não se preocupavam com os níveis de evidência disponíveis nos trabalhos que defendiam a utilização de máscaras.

E justamente por isso a gente percebeu que as redes sociais criaram uma “grenalização” na ciência como eu nunca vi. A rede social jamais pode ser censurada, nós temos que ter a liberdade de escolher o que quisermos. Mas sim, há uma censura e uma censura claramente a conservadores nas redes sociais e não reconhecer isso é uma demonstração de ignorância. Eu já fui acusado de muita coisa, mas nunca fui acusado de ignorar determinados fatos. Eu posso não necessariamente saber tudo, mas eu nunca pulei a verdade para tentar satisfazer uma necessidade minha. Mas eu faço questão de citar as redes sociais, porque as que eu participo e sou extremamente ativo e busco muita informação boa, também criaram muitas informações inadequadas para todos os lados. E por que eu faço questão de dizer isso? Porque “grenal” em ciência não serve. Em ciência só serve a evidência maior que tem que vencer a evidência menor.

E nesse aspecto, inúmeras vezes eu disse e faço questão, aqui numa assembleia legislativa, dizer o que eu disse inúmeras vezes publicamente e não tenho medo de assumir. Do ponto de vista de evidências médicas nós temos as melhores evidências, evidências A. Nós temos ainda boas evidências, evidências B. Nós temos más evidências, mas que ainda são evidências, evidências C. E eu tenho um nível de evidência baixo, as evidências D, que são as opiniões dos especialistas. A opinião do especialista é muito perigosa no exato momento em que eu sou um especialista, um médico e eu posso fazer com que a minha opinião esteja colocada daquilo que me interessa. Mas ainda são consideradas níveis de evidência. E a pandemia criou dois níveis novos de evidência. O nível J, que é dos jornalistas e o nível P, que é dos políticos.

Isso é extremamente complexo. Só para que vocês tenham uma ideia, eu não sou contrário as vacinas, pelo contrário eu sou favorável, entretanto conversando com um colega médico, nesse final de semana, eu expus pra ele, primeiro lugar, dados objetivos do qual disponho, inclusive de trabalhos internos da Pfizer, que a maioria das pessoas não conhece demonstrando morte e mortalidade. Qualquer tratamento, até se tornar um tratamento com evidência alta ELE É EXPERIMENTAL, assim anda a ciência. E as vacinas são sim um tratamento experimental pelo fato de que não tem um nível de evidência mais alto. A despeito disso o indivíduo médico não conhecia grandes para efeitos importantes da vacinação, especialmente a da Pfizer, quando eu mostrei o trabalho ele ficou chocado, porque na bolha onde ele circulava esse tipo de para efeito não andava.

E aí a gente cai num problema. Bolha é um lugar muito preocupante. A grande vantagem da bolha é que dentro da bolha a gente tem uma grande aceitação, dentro da bolha aquilo que a gente fala tem eco e eco positivo. O grande perigo da bolha é que existe uma outra bolha na qual tudo aquilo que a gente acredita é considerado mentira, é genocídio e assim por diante. E é justamente por isso que eu me dou ao trabalho, com uma certa náusea, de circular por todas as bolhas para obter todo o conhecimento que eu preciso para conseguir me manifestar. Até porque para quem não me conhece, eu sou presidente do sindicato médico do Rio Grande do Sul, o maior sindicato médico da américa latina. E tem dentro do seu corpo médicos com todas as ideologias e eu sou representante deles a despeito das ideias que eles tenham, se concordam ou não comigo. E justamente por isso eu não me nego a colocar a minha posição publicamente, mesmo que eventualmente seja difícil.

Eu vou colocar a posição da forma que eu fui convidado e eu fui convidado como presidente do sindicato médico do Rio Grande do Sul e eticamente assim eu farei, porque é exatamente assim que eu sempre atuei. Nesse aspecto, eu faço questão de dizer que eu tenho mais evidências de que as vacinas, primeiro lugar, as vacinas como um todo salvam vidas, não há dúvida disso. As vacinas em particular, nós temos dificuldades técnicas. Deixa eu explicar uma coisa muito importante, para quem não prestou atenção na frase, eu costumo dizer que vacinas, indiscutivelmente, salvam vidas. Por que isso é extremamente importante? Citando o exemplo da varíola, que foi a última geração vacinada para a varíola, ela acabou no mundo. Acabou graças as vacinas. A minha filha não teve diversas doenças que eu tive, porque eu fui de uma geração que tinha varíola na rua e a gente ia lá pegar, e a minha filha se vacinou. Portanto ser contra a vacina é apenas estar dentro de uma bolha e esquecer toda a história que se tem por trás.

Faço questão de dizer que nem todas as vacinas são capazes de evitar as infecções, de evitar completamente a doença. Vou citar algumas delas por exemplo a BCG, todos nós fizemos, a maioria de nós fez. Ela não evita a tuberculose, ela reduz a gravidade da tuberculose. E aí nós vamos entrar em um problema grave das vacinas da covid. Elas são vacinas feitas para a primeira geração, como elas são feitas para a primeira geração elas tem toda a lógica do mundo para serem eficazes para a primeira geração. Quando as pessoas começam a se surpreender que cai a eficácia das vacinas com o tempo é a demonstração absoluta de que desconhecem a ciência e acham que é a imunidade do ser humano que cai…e não, é o fato de que estamos tratando de um ser mutante, que é o vírus, que passa a ter novos antígenos cujas vacinas não têm capacidade de produzir imunidade. E é justamente por isso que fazer segunda, terceira, quarta, quinta, sexta dose de reforço, utilizando as vacinas de primeira geração não tem absolutamente nenhuma lógica e mais do que isso, começamos a ter acesso aos para efeitos dessas vacinas.

E aí é uma questão muito importante. E aí nós temos visto na mídia, na mídia tradicional, de uma maneira muito clara, repetindo de maneira bastante importante a importância da utilização de várias doses. E utilizaram como fonte o CEO da PFIZER. Quero dizer para vocês que o nível de evidência do CEO da Pfizer, que ele apresenta é ZERO. Ele é um indivíduo que tem apenas o interesse, exclusivamente econômico. E, portanto, nós estamos tratando de uma questão comercial. Faço questão de dizer que a própria Pfizer tem um documento que foi disponibilizado, o congresso americano fez uma audiência na qual a Pfizer solicitou que não mostrassem os seus resultados pelos próximos 55 ANOS!!! Mas caiu isso. E ao cair, eu tive acesso ao trabalho e o trabalho mostra que entre os vacinados, nos EUA, até o dia 21 de fevereiro tinham tido 42086 para efeitos, dos quais 1223 morreram.

No exato segundo em que a gente passa a conhecer os para efeitos a gente pode tratar com mais verdade e menos “grenalização” sobre os assuntos. Porque a gente tem o conhecimento dos efeitos, redução de internações hospitalares, de infecções e há o para efeito que nós precisamos conhecer. Nesse aspecto faço questão de dizer, absolutamente:

– MÁSCARA EM AMBIENTE ABERTO É ALGO QUE NÃO TEM A MENOR LÓGICA, faço questão de dizer pelo que eu entendi eu posso usar máscara no ambiente aberto, desde que eu não esteja fazendo esporte, mas para fumar eu posso ficar sem máscara – O QUE NÃO TEM LÓGICA.

– A PRÓPRIA OMS JÁ DISSE MUITO CLARAMENTE QUE AS RESTRIÇÕES E O FECHAMENTO DA ECONOMIA NÃO FUCIONAM, mas por alguma razão os governantes esqueceram a importância da OMS e simplesmente querem fazer para os outros as restrições.

E aí vamos cair na questão do passaporte de vacina. Passaporte de vacina NÃO TEM NENHUMA LÓGICA. E o establishment do neosegregacionismo, é segregar pessoas. Porque uma ou outra não estão mais protegidos, mas por uma razão, porque essas pessoas têm uma sinalização de virtude. Se o objetivo é sinalizar virtude e não é necessariamente salvar vidas, nós estamos tratando de uma situação política e não de uma atitude médica.

Faço questão de lembrar para quem não conhece, que os EUA teve durante 50 anos uma lei segregacionista chamada Jim Crow, no sul dos EUA que separava negros de brancos. É isso que passaporte vacinal faz, separa vacinados de não vacinados. E um detalhe importante, nós temos que tratar sobre as novas variantes, porque as vacinas são feitas para as primeiras variantes e a variante omicrom teve ontem, ao que me consta, o primeiro óbito. Ela já está espalhada pelo mundo, inclusive pela nossa cidade, já tem gente aqui, já chegou pelo Brasil E ELA CHEGOU BASICAMENTE POR PESSOAS QUE TEM PASSAPORTE VACINAL. Porque são estas que podem viajar e as VACINAS NÃO SÃO CAPAZES DE PEGAR A VARIANTE OMICROM. O que só prova o seguinte:

– Comprovante vacinal é algo totalmente tirânico;

– Segregacionista;

– Sem lógica;

– Ilegal;

– Anticonstitucional.

Vacinas, especialmente para pessoas muito jovens, nós temos duas crianças internadas na UTI de Sorocaba, ELAS TEM MUITO MAIS RISCOS QUE BENEFÍCIOS. E portanto, obriga-las a fazer, NÃO TEM A MENOR LÓGICA. O que tem lógica são duas coisas:

– FAVORECER E BARATEAR OS EXAMES PARA DETECTAR IMUNIDADE. O SIMERS tem um acordo com um laboratório para obter o teste e IMUNES NÃO TEM O PORQUÊ FAZER A VACINA. E se nós pudermos propor uma coisa e eu sei que é uma coisa federal, se nós pudermos fazer uma coisa que é mais adequada, eu vou sugerir que seja criada uma lei que criminalize a politização da pandemia, um risco de vida muito grande e pessoas morreram por isso. Muito Obrigado!

 

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