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VACINAS CONTRA COVID AUMENTAM AS CHANCES DE “DISTÚRBIO MENSTRUAL” EM ATÉ 41%

As vacinas contra a COVID-19 aumentam o risco de distúrbios menstruais em até impressionantes 41%, de acordo com um estudo recente conduzido pelo British Medical Journal (BMJ).

O RELATÓRIO DO BMJ

O estudo envolveu três vacinas diferentes – a saber, Pfizer/BioNTech, Moderna e AstraZeneca. O estudo analisou como elas impactaram a menstruação feminina antes e depois da menopausa em dois períodos de tempo. A primeira foi entre um e sete dias, a segunda entre oito e 90 dias.

O objetivo do estudo foi, de acordo com o BMJ, “avaliar os riscos de qualquer distúrbio menstrual e sangramento após a vacinação contra SARS-CoV-2 em mulheres na pré ou pós-menopausa”.

Descobriu-se que, para mulheres na pós-menopausa que receberam a vacina Pfizer/BioNTech, houve um aumento do risco de distúrbios menstruais em 41% entre um a sete dias após a terceira dose em comparação com as não vacinadas e um aumento de 23% após oito a 90 dias.

Para Moderna, o risco foi 33% maior desde a primeira dose após um a sete dias e oito a 90 dias após a terceira.

Já para a AstraZeneca, o risco de problemas foi 24% maior do que os não vacinados após um a sete dias e 21% após a segunda dose.

Os resultados foram baseados em um período de estudo de dezembro de 2020 a fevereiro de 2022 e consideraram pouco menos de 3 milhões de mulheres na Suécia, 87,6% das quais receberam pelo menos uma vacina contra a covid, com outras 64% recebendo três doses.

MULHERES NA PRÉ-MENOPAUSA

Para mulheres na pré-menopausa, o relatório constatou “que o ajuste para covariáveis ​​removeu quase completamente as associações fracas observadas nas análises brutas”. Mas Thorsteinn Siglaugsson explica em um artigo para o Daily Skeptic:

“…para (mulheres) na pré-menopausa, as ‘associações fracas’ foram removidas após o ajuste para covariáveis. Por que esses enormes ajustes? Antes do ajuste, eles encontraram aumentos estatisticamente significativos de até 44% – mas esse número superior foi ‘ajustado’ para apenas 4 (por cento) primeira dose”.

Isso pode, de fato, confirmar a afirmação de Siglaugsson de que houve um esforço concentrado para “minimizar” os resultados do estudo pelas mesmas pessoas que o conduziram. Os pesquisadores do BMJ sugerem que existem apenas “associações fracas e inconsistentes” entre vacinas e problemas menstruais.

INTERESSES COMPETITIVOS

Os “ajustes” dos dados devem ser considerados em conjunto com a declaração de “interesses concorrentes” do próprio estudo, que afirma:

“MG relata taxas pessoais da AstraZeneca, Gilead, GSK/ViiV, MSD, Biogen, Novocure, Amgen, Novo Nordisk, fora do trabalho submetido. SL relata consultoria para a Scandinavian Biopharma e é funcionário da AstraZeneca desde 16 de janeiro de 2023. O trabalho neste artigo foi realizado antes do início deste emprego. FN relata emprego anterior na AstraZeneca até 2019 e propriedade de algumas ações da AstraZeneca. MB e YX declaram não haver interesses conflitantes. AS relatou participar de pesquisas financiadas por agências governamentais, universidades, Astellas Pharma, Janssen Biotech, AstraZeneca, Pfizer, Roche, (então) Abbott Laboratories, (então) Schering-Plough, UCB Nordic e Sobi, com todos os fundos pagos ao Karolinska Institutet, fora do trabalho submetido. RL informou ter recebido bolsas da Sanofi Aventis pagas à sua instituição fora do trabalho apresentado.”

O estudo justifica as reivindicações feitas por milhares de mulheres desde o lançamento da vacina que temiam falar sobre suas preocupações, melhor sintetizadas pelo artigo da jornalista Lara Prendergast no qual ela diz:

“…é estranho falar sobre o que a vacina fez com a nossa menstruação. Amigas me dizem que também foram afetadas e não, elas também não relataram. Ninguém quer ser considerado histérico. Emocional. Um pouco neurótico. Em vez disso, essas conversas acontecem discretamente, em chats de WhatsApp, em tópicos de internet, em voz baixa. Quem quer ser acusado de ser um temido ‘anti-vacina’?”

 

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