Vários estrategistas militares deram entrevistas em canais do YouTube apontando a estranha estratégia de guerra adotada pelos oficiais da Ucrânia, com exceção obviamente, dos especialistas da mídia, que sequer mencionaram a estratégia genocida de Zelensky e seus oficiais.
Todos foram enfáticos ao mencionarem a tática ucraniana de permitir a invasão dos russos, levando a guerra para dentro das cidades, colocando em risco a integridade da população, bem como o uso indevido de civis nos combates.
Os russos tinham como alvo pontos estratégicos, entretanto se viram obrigados a travar combates dentro de áreas civis e pior: Se viram na guisa de atirar em civis despreparados, indivíduos que foram armados por Zelensky e usados como iscas no fogo cruzado pelos militares ucranianos.
Os militares ucranianos usaram prédios e residências como trincheira para batalhas. O resultado foram diversas casas e prédios destruídos e vários civis mortos.
Com uma estratégia calculada, a Rússia armou um plano de ataque e cercou a Ucrânia, mas não previu que enfrentaria o inimigo dentro das cidades na maior parte da guerra.
Esse conflito já vinha sendo calculado pela Rússia há anos – com articulações muito mais intensas nesses últimos meses.
As tropas russas foram posicionadas, aos poucos, em diversos pontos da fronteira ucraniana. Os estrategistas ucranianos sabiam disso e não protegeram as fronteiras.
Imensas colunas de tanques, tropas e artilharia russa foram vistas nas estradas de acesso às cidades ucranianas e não sofreram nenhuma resistência por parte do exército ucraniano.
O objetivo russo nas primeiras horas de operação foi tomar controle da infraestrutura ucraniana e bombardear pontos estratégicos como bases aéreas, bases militares, ferrovias de transporte bélico, pontes, usinas de energia, paiol de munições e etc.
“O governo ucraniano por sua vez estava armando a sua população, ensinando a preparar pequenos explosivos como coquetéis molotov. Isso fez com que as forças russas começassem a mirar a população sob a guisa de estarem atacando combatentes não uniformizados”, alertou Sandro Teixeira Moita, professor estrategista da Eceme.
A diferença entre os dois lados do conflito é brutal. Apenas uma olhada na quantidade de recursos que as duas nações investem em defesa já indicam a assimetria militar. No entanto, nem toda a força militar russa está empenhada na missão militar.
Para o professor de Relações Internacionais da Fecap, Alcides Peron, a estratégia da Rússia já tem se mostrado evidente depois de 4 semanas.
“Ela não busca uma estratégia de ocupação total do território, mas a tomada de pontos estratégicos. Toda a estratégia e poderio russo têm sido utilizados para derrubar aeronaves e para produzir descoordenação”, disse.
Já em relação ao poder nuclear, por exemplo, a situação é completamente desproporcional. Segundo o Instituto Nacional da Paz, a Rússia possui mais de 6 mil ogivas nucleares, a maior quantidade dentre os países listados pelo órgão.
Já a Ucrânia, após a queda da União Soviética em 1994, assinou o Memorando de Budapeste e aceitou desnuclearizar o país.
Para o instrutor da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército Sandro Teixeira Moita, a capital da Ucrânia, Kiev, continua sendo peça-chave nesse conflito, mas “a demora” da tomada pelos russos, na verdade, pode fazer parte dos planos de Putin.
“A verdade é que se a gente comparar com muitos outros conflitos do século 21, os americanos levaram 25 dias para chegar em Bagdá, com estradas muito melhores que as ucranianas”, afirma.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky ganhou destaque alegando que não deixou Kiev, entretanto colocou toda a população em risco. Vários civis foram mortos em razão do despreparo e pelo fato de estarem presentes nas casas e prédios usados como trincheiras pelos militares ucranianos.