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CIENTISTAS CRIAM VACINA CONTRA CORONAVÍRUS QUE FUNCIONA ATÉ MESMO EM VÍRUS QUE ELES AINDA NÃO CONHECEM

Os cientistas criaram uma nova vacina para ajudar a proteger contra vários coronavírus, mesmo aqueles que ainda não foram descobertos!

Especialistas das universidades de Oxford, Cambride e Caltech, na Califórnia, pretendem construir “proativamente” uma vacina antes da próxima pandemia.

Rory Hills, investigador graduado em farmacologia na Universidade de Cambridge, disse: “O nosso foco é criar uma vacina que nos proteja contra a próxima pandemia de coronavírus e tê-la pronta antes mesmo de a pandemia começar”.

Ele acrescentou: ‘Criamos uma vacina que oferece proteção contra uma ampla gama de diferentes coronavírus…. incluindo aqueles que ainda nem conhecemos.

Os cientistas publicaram os seus resultados na Nature Nanotechnology e esperam iniciar os ensaios clínicos da sua nova vacina no início de 2025.

The Mail Online relata: A injeção experimental, que até agora só foi testada em ratos, funciona treinando o sistema imunológico para reconhecer partes de muitos coronavírus diferentes, uma família de vírus que inclui Covid, SARS e MERS.

As vacinas atuais funcionam treinando o sistema imunológico para atingir um único tipo específico de vírus, como a vacina contra o sarampo. Mas a nova vacina pode atingir vários.

Tal injeção poderia permitir que as pessoas fossem protegidas de vários tipos de coronavírus numa única dose, incluindo, em teoria, aqueles atualmente desconhecidos pela ciência.

A injeção funciona usando uma pequena bola de proteínas chamada ‘quatro nanocage’.

Os cientistas usaram então o que chamaram de “supercola de proteína” para fixar antígenos, substâncias que desencadeiam uma resposta imunológica no corpo, permitindo-lhe combater patógenos.

A vacina resultante permite que o sistema imunológico reconheça partes de oito coronavírus.

Isto inclui alguns que atualmente só são encontrados em morcegos selvagens, mas que poderiam, em teoria, infectar humanos no futuro.

Usar múltiplos antígenos dessa forma permite que o sistema imunológico atinja partes dos coronavírus comuns a muitos vírus individuais, incluindo alguns que ainda não foram encontrados.

Por exemplo, os testes mostraram que a vacina ajudou os ratos a combater o SARS-Cov-1, o agente patogênico que causou o surto de SARS em 2003.

Isso ocorre apesar da injeção não incluir nenhuma amostra especificamente desse vírus.

 

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