O primeiro condado dos EUA a experimentar uma redução nas taxas de autismo infantil foi identificado, diz o pesquisador econômico Toby Rogers, que explica que, a partir de 2000, os pais no Condado de Marin, Califórnia, começaram a fazer algo diferente.
Em vez de seguir cegamente o calendário de vacinação infantil dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), os pais se reuniram e decidiram desafiar o CDC devido às suas preocupações com a segurança e o número de vacinas do calendário.
O que aconteceu depois deixou os pesquisadores atordoados, como explica Rogers.
Cynthia Nevison é autoridade em prevalência de autismo na Califórnia.
Ela descobriu que o autismo em crianças nascidas depois de 2000 de pais ricos, brancos e asiáticos, no Condado de Marin se estabilizou e depois declinou.
Para colocar isso em perspectiva, isso nunca aconteceu antes na história do autismo nos EUA.
Nevison descreveu suas descobertas em um estudo revisado por pares de 2020, conduzido com William Parker e publicado no Journal of Autism and Developmental Disorders.
“A prevalência de TEA em nível de condado foi estimada usando um instantâneo resolvido por idade do Departamento de Serviços de Desenvolvimento da Califórnia (DDS) para os anos de nascimento de 1993 a 2013.
“A prevalência do TEA aumentou entre todas as crianças nos anos de nascimento de 1993 a 2000, mas estabilizou ou diminuiu depois disso entre os brancos de condados ricos.”
“Em contraste, as taxas de TEA aumentaram continuamente entre 1993 e 2013 entre brancos de condados de baixa renda e hispânicos de todos os condados.
“Essas tendências díspares dentro do conjunto de dados sugerem que pais brancos ricos, a partir de 2000, podem ter começado a optar por sair do DDS em favor de cuidados privados e/ou fazer mudanças que efetivamente reduziram o risco de TEA de seus filhos.”
Dados fornecidos pela Nevisom revelam que o autismo em crianças de 8 anos na Califórnia disparou de 1994 a 2012.
Os dados coletados em Sonoma/Marin e nos condados com as menores taxas de vacinação do estado são a única exceção à crescente taxa de autismo na Califórnia.
“Nunca vimos um declínio na taxa de autismo”, disse Rogers, colocando os resultados em contexto.
“Também é um fato que as taxas de vacinação diminuíram naquela população ao longo desse período porque os pais estavam preocupados com a segurança, estavam preocupados com o excesso de vacinas no calendário.”
“Então eles pararam de vacinar.”
“Agora, pode ter sido outra coisa, eles podem ter comido mirtilos e couve do mercado de produtores”, disse Rogers. “Então, deveríamos investigar. Certo?”
“O CDC nunca analisa esse assunto, que é uma grande mentira, eles sabem exatamente o que está acontecendo e nunca querem falar sobre isso.”
“O autismo decorre da captura regulatória”, disse Rogers.