O autismo é uma “epidemia” que “supera a COVID”, disse o secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy, em uma entrevista de rádio no domingo.
No início da semana passada, RFK Jr. recebeu duras críticas por comentários que fez em uma coletiva de imprensa, quando disse que “o autismo destrói famílias”.
O autismo é uma “epidemia” que “supera a COVID”, disse o Secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy.
Em uma entrevista com o apresentador de rádio John Catsimatidis, RFK Jr. disse que o autismo é uma condição “debilitante” que deve ser levada mais a sério do que a COVID por causa de seus efeitos sobre os jovens.
“Isto é uma epidemia. Ela ofusca a epidemia de COVID e os impactos em nosso país, porque a COVID matou idosos. O autismo afeta crianças e as afeta no início de suas vidas, no início de sua produtividade.”
“E é absolutamente debilitante para eles, suas famílias, suas comunidades”, acrescentou.
RFK Jr. continuou falando sobre o enorme custo econômico do autismo, além de seu impacto emocional.
“Para o nosso país, só o custo econômico do autismo será, até 2035, de US$ 1 trilhão por ano. Isso é só o começo, porque muitas dessas crianças estão envelhecendo e seus pais se preocupam todos os dias. E estou falando de pessoas com autismo severo, o chamado autismo profundo, que representa cerca de 26% do total de pessoas diagnosticadas com autismo”, disse ele.
“Essas famílias, essas crianças, não são verbais, não sabem usar o banheiro. Elas têm todas as características estereotipadas do autismo: bater a cabeça, andar na ponta dos pés, movimentos repetitivos, dores abdominais agonizantes e bater a cabeça. Essas crianças são crianças que não conseguem emprego. E muitas crianças com autismo, muitas das crianças com autismo de alto funcionamento, na verdade, conseguem, têm um potencial tremendo para viver de forma independente, conseguir emprego e cuidar de si mesmas”, continuou ele.
O Secretário Kennedy também falou sobre a nova pesquisa que encomendou para identificar as verdadeiras causas do autismo. Ele disse acreditar que o foco em causas genéticas é equivocado e que fatores ambientais precisam ser abordados.
“O problema é que o NIH e o CDC bloquearam todos os estudos que determinariam a exposição ambiental. Então, não sabemos. E, em vez disso, eles estudaram genes e genes que contribuem para o autismo, mas eles, como eu disse, precisam de uma toxina ambiental. E é isso que estamos, é isso que vamos procurar agora”, disse Kennedy.
E vamos identificá-lo usando IA [inteligência artificial] e os melhores protocolos científicos, tudo isso de forma muito transparente. Estamos mobilizando 15 equipes para analisar todas as exposições potenciais, que podem ser mofo. Podem ser aditivos alimentares. Podem ser pesticidas. Podem ser vacinas. Podem ser ultrassom.
No início da semana passada, RFK Jr. recebeu duras críticas por comentários que fez em uma coletiva de imprensa, quando disse que “o autismo destrói famílias”.
Entre os que atacaram o secretário Kennedy estava Gwen Walz, esposa do governador de Minnesota, Tim Walz.
“Isso é profundamente perturbador, especialmente vindo da mais alta autoridade de saúde do nosso país”, disse Gwen Walz em uma publicação na quinta-feira no X.
“Indivíduos com autismo são familiares, vizinhos, estudantes e colegas de trabalho e contribuem mais para esta nação do que este homem jamais contribuirá.”
Outros disseram que seus comentários eram “desrespeitosos” e que seu objetivo de identificar as causas ambientais da condição era “irrealista e enganoso”.
Fonte: https://www.infowars.com/posts/it-dwarfs-covid-rfk-jr-says-autism-is-an-epidemic