O genocídio de palestinos por Israel está acontecendo sob uma cortina de mentiras.
A romancista Susan Abulhawa explica que o número declarado de mortos palestinos (cerca de 37.000) é uma farsa, primeiro pela maneira como os números são calculados e, segundo, pela capacidade reduzida de contabilizar o número de mortos.
Primeiro, as únicas mortes contadas, diz Abulhawa, são aquelas de “fogo direto”. Consequentemente, aqueles que morrem por falta de acesso a medicamentos que normalmente tratariam doenças crônicas, aqueles que morrem de fome e inanição impostas pelos sionistas, aqueles que os sionistas sequestram, os desaparecidos, aqueles enterrados sob os escombros, (1) aqueles que morrem de doenças desenfreadas causadas por infraestrutura bombardeada e danificada, incluindo estações de tratamento de água, (2) nenhum deles é contado, mesmo que o cerco sionista de Gaza, o bombardeio sionista de hospitais e infraestrutura, o assassinato de profissionais de saúde, sejam causas básicas.
Segundo, até mesmo a metodologia limitada de contar apenas aqueles que interagem com hospitais é prejudicada, já que os sionistas têm bombardeado e destruído hospitais como política. Eles não estão apenas assassinando pessoal hospitalar, mas servidores de computador e outros instrumentos de registro de mortes estão sendo destruídos.
O número real de mortos até agora na campanha de extermínio sionista, explica Abulhawa, seria de 193.000 a 514.000.
“A matemática simples prova”, diz Abulhawa, “que o objetivo declarado de Israel (de invasão) é uma mentira épica”.
Ela acrescenta que os sionistas estão a “traficar” crianças e a envolver-se também na colheita ilegal de órgãos (3). Estas são “colheitas de guerra” muito familiares.
“A patologia (do que está acontecendo) deveria aterrorizar as pessoas”, lamenta Abulhawa.
Fonte: https://www.globalresearch.ca/western-supported-zionist-genocide-and-the-pathology-of-evil/5861907