O documento, realizado por um grupo de pesquisadores “independentes” da OMS sediados em Veneza, teria sido publicado em 13 de maio de 2020 e retirado nem 24 horas depois, a pedido de Ranieri Guerra ( o número 2 da OMS) que – entre outras coisas – teria enviado e-mails inflamados ao chefe dos pesquisadores Francesco Zambon. O que embaraçou a Itália acima de tudo foi o fato de o documento destacar como o plano italiano de pandemia nunca havia sido atualizado a partir de 2006 e que justamente por isso a resposta italiana à pandemia de Coronavírus teria sido “improvisada, caótica e criativa”.
O Ministério Público de Bérgamo, que investiga a falta de resposta sanitária à pandemia (e as quase três mil mortes só no seu distrito que dela resultaram), adquiriu o documento, mas agora gostaria de convocar os diretamente envolvidos. Ranieri Guerra já foi falar com os magistrados, “por iniciativa própria”. Por outro lado, a própria OMS ordenou que os investigadores, a começar por Francesco Zambon, não comparecessem porque estão protegidos por imunidade diplomática.
Desde o início da pandemia a OMS junto aos burocratas vêm censurado qualquer tipo de informação verdadeira, que comprometa a reputação da Organização Mundial da Saúde- se é que ainda eles possuem uma.
Eles foram e ainda são, responsáveis pelas milhões de mortes, causadas durante essa pandemia.