Na terça-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou por unanimidade um controverso “Acordo Pandêmico“, concedendo ao organismo global autoridade sem precedentes para garantir o cumprimento das normas durante futuras pandemias, incluindo a autorização da polícia internacional para prender cidadãos que não o cumprirem. Com 124 países-membros votando a favor e 11 se abstendo, o acordo, aclamado pela OMS como um passo em direção à equidade global, gerou indignação sobre seu potencial para estabelecer uma ditadura médica centralizada.
O acordo, finalizado sem objeções na assembleia da OMS em Genebra, vincula os signatários a uma resposta unificada e orientada pela OMS a pandemias, privando as nações da autonomia nas decisões de saúde pública. Críticos argumentam que as disposições vagas de execução do documento podem permitir um alcance globalista exagerado, com mecanismos que permitem à OMS coordenar prisões transfronteiriças e penalizar dissidentes. Descrito por seus apoiadores como uma ferramenta para garantir uma preparação mais segura para pandemias, as implicações do acordo têm suscitado debates acirrados sobre soberania e liberdades individuais.
O Infowars.com relata: “As Partes promoverão uma abordagem de Saúde Única para prevenção, preparação e resposta a pandemias, reconhecendo que a saúde das pessoas está interligada com a saúde animal e o meio ambiente, que seja coerente, integrada, coordenada e colaborativa entre todas as organizações, setores e atores relevantes, conforme apropriado, de acordo com a legislação nacional e/ou doméstica e a legislação internacional aplicável, e levando em consideração as circunstâncias nacionais”, afirmam os acordos na página 11.
A ONU, órgão controlador da OMS, busca abertamente um governo global em todas as áreas da vida por meio de uma “transformação global”, como relatado anteriormente pelo Infowars. O acordo pandêmico de terça-feira permite que o órgão globalista realize uma tomada de poder durante a próxima pandemia.
A vacinação é listada 12 vezes ao longo do documento, principalmente como um incentivo para aumentar a vacinação durante a próxima pandemia.
Espera-se que cada país fortaleça progressivamente as medidas e capacidades para a “prevenção” de pandemias… “medidas para fortalecer programas eficazes de imunização de rotina, especialmente aumentando e/ou mantendo uma alta cobertura de imunização e vacinação suplementar oportuna para reduzir os riscos à saúde pública e prevenir surtos, promovendo a conscientização pública sobre a importância da imunização e fortalecendo as cadeias de suprimentos e os sistemas de imunização”, diz o documento na página 10.
“Cada Parte deverá, de acordo com suas circunstâncias e leis nacionais ou domésticas, e levando em consideração diretrizes e orientações éticas nacionais e internacionais relevantes, promover, durante emergências de saúde pública de interesse internacional, incluindo emergências pandêmicas, a condução de ensaios clínicos bem planejados e bem implementados em sua jurisdição, inclusive por meio de: (i) promoção de populações representativas para ensaios; (ii) promoção, conforme apropriado, do compartilhamento de vacinas, terapias e diagnósticos relacionados à pandemia para uso como produtos comparadores10 na condução de ensaios clínicos de vacinas, terapias e diagnósticos relacionados à pandemia”, diz o documento na página 15.
Curiosamente, o documento afirma que o Secretariado e o Diretor-Geral da OMS não terão poder para direcionar ou ordenar leis nacionais ou domésticas sob este acordo, como, por exemplo, impor políticas de vacinação forçada. Esta é uma restrição muito específica, visto que os funcionários da OMS que ela restringe são limitados e o documento nem sequer busca controlar diretamente as leis nacionais ou domésticas, mas sim implementar o controle médico global.
“Nada no Acordo sobre Pandemia da OMS deve ser interpretado como fornecendo ao Secretariado da Organização Mundial da Saúde, incluindo o Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde, qualquer autoridade para direcionar, ordenar, alterar ou de outra forma prescrever a lei nacional e/ou doméstica, conforme apropriado, ou políticas de qualquer Parte, ou para determinar ou de outra forma impor quaisquer requisitos para que as Partes tomem ações específicas, como proibir ou aceitar viajantes, impor mandatos de vacinação ou medidas terapêuticas ou de diagnóstico ou implementar lockdowns”, diz o documento na página 28.
Como se pode imaginar, novas “vacinas” relacionadas à pandemia certamente gerarão debate. Por isso, um dos principais mantras do documento é: “Reconhecer a importância de construir confiança e garantir o compartilhamento oportuno de informações para prevenir a desinformação, a desinformação e a estigmatização”, diz o documento na página 6.