Vacinações em massa em breve serão necessárias para lidar com os efeitos da mudança climática, incluindo a ameaça de doenças transmitidas por mosquitos que migram para novas regiões, de acordo com a Organização Mundial da Saúde de Bill Gates.
A Dra. Maria Van Kerkhove, líder técnica da OMS para COVID-19, fez os comentários perturbadores em uma recente coletiva de imprensa sentado ao lado do chefe da OMS, Tedros Ghebreyesus.
“Muito disso também é sobre outros usos de ferramentas que existem”, disse ela, “nos casos em que temos intervenções como intervenções médicas, terapêuticas ou vacinas, dependendo do patógeno”.
“Precisamos ser capazes de nos preparar para isso.”
Van Kerkhove disse ainda que os países precisam “observar como as mudanças nas mudanças climáticas e a dinâmica de transbordamento e amplificação estão mudando – e se preparar para isso”.
Quanto a Ghebreyesus, ele disse que o COVID-19 não é mais uma emergência, mas seu risco ainda é alto. Ele também reclamou que muitos países não estão mais relatando seus dados COVID à OMS.
No mês passado, apenas 25% dos países e territórios relataram mortes por COVID-19 à OMS, de acordo com Ghebreyesus.
“E apenas 11% relataram hospitalizações e internações em UTI”, disse ele.
“Isso não significa que outros países não tenham mortes ou hospitalizações – significa que eles não estão relatando à OMS”.
Ghebreyesus pediu aos países que começassem a relatar dados para sua organização novamente.
“O vírus continua circulando em todos os países, continua matando e continua mudando”, alertou.
Em junho, a OMS fez parceria com a União Europeia para criar um sistema globalizado de passaporte digital de vacinas para futuras pandemias.
Na época, Ghebreyesus disse que a mudança climática, o desmatamento e a urbanização piorarão as futuras pandemias, a menos que os países tomem “ações concertadas e coordenadas como uma comunidade global”.