Dylan Eleven • Truth11.com
A verdade é a ameaça número um deles. A verdade sobre o que eles fizeram e o que estão planejando fazer. Nenhum dos seus planos insanos faz sentido e não resiste à verdade. Portanto, aos olhos do WEF, a verdade, ou “desinformação”, como eles estão chamando, é o problema número um deles.
Pela primeira vez, eles estão certos.
O Relatório de Riscos Globais 2025 do Fórum Econômico Mundial minimiza as ameaças econômicas ao mesmo tempo em que reforça os medos de desinformação para justificar um controle mais rígido e uma governança global.
Didi Rankovic | ReclaimTheNet.org
O Fórum Econômico Mundial (FEM) está se preparando para sua reunião em Davos, programada para ocorrer de 20 a 24 de janeiro, e o grupo agora divulgou o Relatório de Riscos Globais 2025.
O relatório é baseado em “insights” da Pesquisa de Percepção de Riscos Globais que leva em consideração as opiniões de 900 “líderes globais” em empresas, governo, academia e sociedade civil, disse o FEM.
O relatório reflete o impulso implacável ainda presente em muitos cantos do mundo e entre as elites políticas para empurrar o que eles consideram “desinformação” para o topo desta agenda.
E então o artigo do FEM fala sobre “conflito armado, meio ambiente e desinformação” como “maiores ameaças” deste ano. E isso, como os autores observam, do ponto de vista deles deixa os riscos econômicos como tendo “menor destaque imediato”.
Enquanto isso, “mis/disinformation” é classificada mais alto como uma ameaça e isso aconteceu dois anos seguidos. Isso parece outro exemplo de abordagem alarmista à “desinformação” (que então é útil ao promover todos os tipos de políticas controversas, afetando o discurso online, a segurança e o desenvolvimento de tecnologia).
O relatório do FEM eleva a “desinformação” a uma “ameaça persistente à coesão social e à governança, ao corroer a confiança” – e até mesmo “exacerbando as divisões dentro e entre as nações” e “complicando” as formas de cooperar para acabar com as crises internacionais.
E, quando a IA é lançada na mistura em sua forma “adversa” – a “desinformação” sustenta as crescentes tensões geopolíticas.
Da forma como o relatório aborda a questão da desinformação, parece que essa é a única coisa que impede a paz mundial.
Embora criar um drama alto em torno da “desinformação” seja uma parte do quebra-cabeça, o FEM também analisa ameaças de longo prazo, como as do meio ambiente. Isso, de acordo com o documento, será dominante na próxima década, e esta é a linguagem que o grupo usa: “(…) liderado por eventos climáticos extremos, perda de biodiversidade e colapso do ecossistema.”
Com as ameaças apresentadas dessa forma, as “soluções” também estão muito alinhadas com a missão do FEM: promover cada vez mais a globalização, mesmo que muitos países possam estar buscando o que o grupo desaprovadamente chama de “voltar-se para dentro”.
Em vez disso, o FEM quer que eles essencialmente intensifiquem a globalização, supostamente como a única maneira de “prevenir uma espiral descendente de instabilidade”.
Um dos objetivos que o FEM promove – e também é um dos cinco tópicos gerais da reunião de Davos deste ano – é “reconstruir a confiança”.
Agora, se ao menos esse grupo se concentrasse mais em explicar como essa confiança foi perdida.