Rússia diz que evidências de patógenos da gripe aviária com taxa de mortalidade de 40% em humanos foram encontradas em laboratório biológico dos EUA na Ucrânia.
A Rússia acusou os Estados Unidos de fazer experiências com patógenos da gripe aviária, com uma taxa de letalidade de até 40% em humanos, em um laboratório biológico americano na Ucrânia.
Em um comunicado divulgado na sexta-feira, o Ministério da Defesa da Rússia (MOD) afirmou ter recuperado amostras mortais de cepas do vírus da gripe aviária “com alto potencial de propagação epidêmica” em um laboratório biológico dos EUA na região de Kherson, na Ucrânia.
Funcionários afirmaram:
“O Ministério da Defesa da Federação Russa continua a analisar as atividades militares e biológicas dos EUA e seus aliados na Ucrânia e em outras partes do mundo.
Observamos anteriormente que durante a operação militar especial foram obtidas evidências documentais confirmando que funcionários da Reserva da Biosfera em Askania Nova, região de Kherson, estavam estudando as rotas migratórias de aves migratórias e selecionando e transferindo material biológico para o exterior.
A força-tarefa do Ministério da Defesa da Rússia, juntamente com oficiais do Serviço Federal de Segurança e Rosselkhoznadzor, confirmaram a coleta e certificação de cepas do vírus da gripe aviária com alto potencial de propagação epidêmica e capacidade de atravessar a barreira das espécies, particularmente a cepa H5N8, cuja letalidade na transmissão humana pode chegar a 40%. Lembre-se de que 1% das novas infecções por coronavírus resultam em morte.”
Apesar dos esforços do pessoal da Reserva para destruir os biomateriais cortando a energia das unidades de refrigeração e destruindo o criopreservatório com nitrogênio líquido, especialistas do 48º Instituto Central de Pesquisa do Ministério da Defesa da Rússia encontraram vestígios de material genético da gripe aviária altamente patogênica, vírus da doença de Newcastle e avulovírus mesmo nas amostras que sofreram decomposição.
Segundo os funcionários que permaneceram na Reserva, o lado ucraniano ofereceu a eles uma grande recompensa em dinheiro pela remoção ou destruição dos resultados da pesquisa.
Documentos apreendidos no laboratório veterinário da Reserva confirmam o envolvimento do Instituto de Medicina Veterinária de Kharkov no trabalho dos projetos americanos UP-8 e P-444 e nos preparativos para o projeto Flu-Fly-Way.
Seu objetivo era avaliar as circunstâncias em que a transmissão de doenças associadas a infecções economicamente significativas pode se tornar incontrolável, resultar em danos econômicos e constituir uma ameaça à segurança alimentar.
É preciso ressaltar que mais uma vez o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, órgão que nada tem a ver com a pesquisa de rotas migratórias de aves, encomendou os projetos.
Enquanto isso, democratas, neocons e a mídia têm tentado demonizar qualquer um que levante preocupações sobre laboratórios biológicos clandestinos dos EUA na Ucrânia.
Depois que a subsecretária de Estado para Assuntos Políticos na Eurásia, Victoria Nuland, admitiu a existência de laboratórios biológicos apoiados pelos EUA na Ucrânia em março de 2022, levou menos de 24 horas para a então secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, dizer que relatos de laboratórios biológicos na Ucrânia foram notícias falsas propagadas pela Rússia
Mitt Romney também atacou a ex-deputada democrata Tulsi Gabbard, acusando-a de espalhar “mentiras traiçoeiras” por simplesmente falar sobre os laboratórios biológicos financiados pelos EUA na Ucrânia. Ele disse: “Tulsi Gabbard está repetindo a falsa propaganda russa. Suas mentiras traiçoeiras podem muito bem custar vidas.”
