A Otan está se preparando para enviar mais de 10.000 soldados para a Ucrânia em antecipação à 3ª Guerra Mundial, segundo relatos.
A agência de notícias polonesa Onet relata que o presidente da Polônia Andrzej Duda está esperando uma luz verde da Casa Branca para permitir que ele crie uma zona de exclusão aérea na área.
Criado pelo Ministério da Defesa polonês, o plano envolveria o envio de 10.000 soldados da OTAN formados por um contingente internacional para a Ucrânia para “proteger os corredores humanitários” e impor uma zona de exclusão aérea sobre eles.
“Significa estabelecer unidades militares, distantes das linhas de frente, que seriam encarregadas de defender os comboios humanitários com alimentos e remédios e os que permitem que os civis escapem do perigo”, afirma o artigo polonês.
Claro, a razão oficial para o envio das tropas e a verdadeira razão podem muito bem ser de natureza um pouco diferente.
De acordo com o ReMix News, “um dos cenários inclui a implementação de uma zona de exclusão aérea sobre a maior das cidades da Ucrânia, o que marcaria uma séria escalada e provavelmente um conflito direto com a Rússia”.
O plano está aparentemente em hiato por causa de um desentendimento entre o presidente Duda e o Ministério da Defesa com a liderança do Direito e Justiça (PiS), porque Duda quer a aprovação de Washington antes de prosseguir.
De acordo com o relatório, a Casa Branca considerará o plano antes da cúpula da Otan de quinta-feira em Bruxelas antes que uma decisão seja tomada.
O chefe do PiS, Jaroslaw Kaczynski, visitou anteriormente Kiev, onde apelou às potências da OTAN para implementar a “missão de paz”.
“Gostaria de apelar à consciência dos líderes europeus. Acho que é necessário ter uma missão de paz: a OTAN, possivelmente alguma estrutura internacional mais ampla. Mas uma missão que saberá se defender, que operará em território ucraniano”, disse Kaczynski.