A Operation Mockingbird foi um programa de inteligência da CIA, iniciado na década de 1950, que visava influenciar a mídia e jornalistas para moldar a opinião pública nos Estados Unidos 🇺🇸 e no exterior, favorecendo os interesses do governo americano. O objetivo era infiltrar agências de notícias, redações e influenciar jornais, revistas, e até emissoras de televisão e rádio para direcionar a cobertura de eventos importantes, especialmente em contextos de Guerra Fria.
Por meio da Operation Mockingbird, a CIA financiava jornalistas e organizações de mídia para divulgar informações favoráveis às políticas do governo dos EUA e combater a influência de potências como a União Soviética. Alguns dos principais veículos de comunicação da época, como o New York Times, Washington Post, Time e Newsweek, tinham jornalistas colaborando, consciente ou inconscientemente, com a operação.
Nos anos 1970, a operação começou a ser investigada pelo Congresso dos EUA durante as Church Committee Hearings, que revelaram os abusos de poder e a interferência da CIA nos meios de comunicação. Essas audiências expuseram o grau de influência da agência sobre a mídia, gerando grande indignação pública e promovendo reformas nas práticas da CIA.
Até hoje, a Operation Mockingbird é um exemplo frequentemente citado em discussões sobre manipulação midiática, influência governamental e propaganda, levantando debates sobre transparência e ética nas relações entre governo e mídia.
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