Em um relatório publicado em 29 de outubro e consultado por Lecourrier-du-soir.com, a prestigiosa revista científica de renome internacional “The Lancet” reconhece (em um estudo realizado na Grã-Bretanha) que pessoas totalmente vacinadas podem e têm transmitido a doença para entes queridos dentro de suas famílias.
Um novo relatório que corre o risco de causar a desilusão de defensores obstinados da imunização que se recusam a ouvir qualquer crítica, por mais relevante, feita contra a vacina. Desta vez, eles não saberão o que dizer porque a The Lancet, a papa das revistas científicas mundiais, que divulgou um relatório consultado em 29 de outubro por Lecourrier-du-soir.com e confirmando a ideia de que uma pessoa vacinada pode muito bem transmitir o vírus dentro de sua família.
De fato, em um relatório publicado em seu site oficial, a revisão não mede as palavras. No resumo, podemos ler claramente: “a variante SARS-COV2 é altamente transmissível e se espalha pelo mundo, inclusive em populações com altas taxas de vacinação”.
Os resultados do estudo são finais. Falando da transmissão da variante nos focos, a revista The Lancet chega à seguinte conclusão: “a presença de SARS nos focos foi de 25% nas pessoas totalmente vacinadas contra 38% nas pessoas não vacinadas”.
E a prestigiosa revista científica não para por aí, ela acrescenta que 12 das 31 infecções em domicílios vacinados eram de pessoas totalmente vacinadas. Outro detalhe não menos insignificante destacado pela The Lancet é que as pessoas vacinadas, quando reinfectadas com o vírus, têm uma carga viral semelhante à das pessoas não vacinadas.
Deve-se notar que este relatório foi publicado algumas semanas depois do British Scientific Council, que revelou no início de outubro que a taxa de contaminação de Covid é maior entre as pessoas vacinadas do que entre as pessoas não vacinadas na faixa etária de 30 anos.
Assim, segundo a mídia, na faixa etária de 40 a 49 anos, as taxas de infecção em vacinados foram de 1.282 por 100.000 contra 690 por 100.000 nos não vacinados. Na faixa etária de 50-59 anos, as taxas de infecção foram de 840 por 100.000 em pessoas vacinadas em comparação com 503 por 100.000 em pessoas não vacinadas.
No entanto, em seu relatório, a Health Security Agency aponta para um aumento significativo nas taxas de infecção entre pessoas não vacinadas com menos de 18 anos. Assim, dos 305.428 casos, a taxa de infecção em pessoas não vacinadas é de 2.326 por 100.000 em comparação com 279 por 100.000 em pessoas vacinadas. Na faixa etária de 18 a 29 anos, as taxas de infecção são maiores nos não vacinados do que nos vacinados.